São aqueles que contêm substâncias ativas capazes de fortalecer o organismo, prevenindo e combatendo doenças. “Todos os alimentos têm propriedades nutricionais, mas alguns possuem elementos com funções benéficas particulares, e são classificados como funcionais”, diz a professora Elizabeth Torres, engenheira agrônoma da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP). “O termo surgiu no Japão na década de 80”, diz o biólogo da Universidade Estadual Paulista (Unesp) Hércules Menezes, autor do livro Guia Culinário com Alimentos Funcionais (Topázio). “Hoje existem produtos industrializados enriquecidos artificialmente, como margarina e leite, que não podem ser considerados funcionais”, diz ele. Uma forma simples de entender os grupos de alimentos funcionais é olhar as cores da comida. Alimentos com tons laranja, como cenoura e abóbora, são ricos em betacaroteno, que retarda o envelhecimento. Os vermelhos, como melancia e tomate, possuem licopeno, que melhora o sistema imunológico. Já os que tendem para o violeta, como uva e amora, têm propriedades antioxidantes. “Mas a fórmula não se aplica a todos os alimentos”, diz o especialista. “É o caso de chás, especiarias e peixes, que têm substâncias funcionais e não revelam isso nas cores.”

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